Os elencos lendários dos anos 90 a 2000
Entre os anos 90 e 2000, o futebol europeu viveu uma das fases mais marcantes de sua história. Foi o período em que os clubes começaram a se transformar em potências globais, combinando talento, estratégia e identidade, e criando elencos que definiram gerações.
O Milan de Ancelotti é um símbolo dessa era. Com Maldini, Pirlo, Kaká e Shevchenko, o clube uniu classe e eficiência, conquistando a Europa e ditando o padrão do futebol moderno. Ao lado dele, a Internazionale montou um elenco estrelado com Zanetti, Adriano e Ibrahimović, que representava força e personalidade.
Na Espanha, o Real Madrid dos Galácticos reescreveu o conceito de estrelato no futebol. Zidane, Figo, Ronaldo e Beckham não eram apenas craques, eram ícones de uma geração que levou o jogo a outro patamar. Já o Barcelona de Ronaldinho e, logo depois, o início da era Messi, mostraram que o futebol podia ser arte, técnica e emoção em perfeita harmonia.
Na Inglaterra, o Manchester United de Sir Alex Ferguson foi sinônimo de domínio. Com Giggs, Scholes, Beckham e Cristiano Ronaldo, o time conquistou tudo e transformou Old Trafford em um palco de lendas.
Esses elencos não foram apenas vencedores — foram referências culturais. Influenciaram como o mundo enxerga o futebol, como os jogadores se vestem e até como os torcedores vivem o esporte.
O Real Madrid dos Galácticos transformou o esporte em espetáculo global, reunindo Zidane, Ronaldo, Figo e Beckham no mesmo elenco. Já o Barcelona de Ronaldinho reinventou a alegria de jogar bola e abriu caminho para a era Messi.
No Brasil, o São Paulo de 1992 a 1994, de Telê Santana, mostrou ao mundo o futebol arte com disciplina tática. Já o Corinthians de 1998-2000 e o Palmeiras da Parmalat elevaram o nível técnico do futebol nacional, enquanto o Grêmio de 1995 e o Cruzeiro de 2003 mostravam que raça e talento podem caminhar juntos.
